Máquina de calcular |
A palavra "cálculo" tem sua origem no termo latim para pedra, "calculus". Acredita-se que pequenas pedras tenham sido um dos primeiros instrumentos utilizados pelo homem para calcular. Na verdade, a prática de reorganizar as pedras em colunas deu origem à primeira calculadora, o ábaco, que se originou na China no século VI a.C.
O ábaco tem uso limitado mas, nos 24 séculos seguintes, foi o único e principal mecanismo existente para calcular. A ciência dos cálculos permaneceu um trabalho enfadonho e tedioso, geralmente impedindo o progresso científico. Isto tinha especial significado na área da astronomia, onde somas enormes eram calculadas para determinar as órbitas e os movimentos dos planetas. Realizadas inteiramente à mão, tais equações levavam anos para serem completadas pelos matemáticos. A primeira máquina de somar de verdade foi construída em 1642 pelo francês Blaise Pascal (1623-62), filho de um cobrador de impostos. Filósofo e matemático, Pascal cresceu observando seu pai ocupado em horas de cálculos tediosos. Determinado a reduzir o trabalho do pai — e possivelmente o seu próprio, pois também pensava em se tornar um cobrador de impostos no futuro —, construiu aos 19 anos um aparelho automático que, girando suas pequenas rodas, adicionava e subtraía. Por mais precisa e rápida que fosse para sua época, a máquina de calcular de Pascal nunca foi bem aceita: os funcionários, cujo ganha-pão eram os cálculos à mão, viram no dispositivo uma ameaça a seu trabalho e se recusaram a usá-lo. Em 1671, o matemático alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz construiu um mecanismo, a "roda graduada", capaz de fazer as quatro operações fundamentais e ainda extrair raiz quadrada. O cartão perfurado foi criado na primeira metade do século XVIII, mas a aplicação de seu princípio à máquina de calcular só se deu em 1880, por iniciativa do americano Herman Hollerith (1860-1929), que trabalhava no departamento de recenseamento dos Estados Unidos e estava preocupado com a quantidade de informações que precisava ser gravada e processada. Ele abriu sua própria empresa em 1896 e, ao lado de dois sócios em 1924, fundou a IBM (International Business Machines). |
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
vidro |
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sábado, 14 de janeiro de 2012
Creme chantilly
Hoje é muito comum vermos tortas e bolos com chantilly. Embora a receita de chantilly não mude, cada cozinheiro ou cozinheira tem um macete para deixá-lo mais cremoso e aerado. Nesse post vamos conhecer um pouco mais sobre a história desse doce.
O creme surgiu na França, no castelo de Chantilly, com o cozinheiro Fritz Carl Vatel, que percebeu que o leite da região era mais gorduroso e, por esse motivo, mais adequado à batição. Dessa forma, Vatel passou a adicionar açúcar ao leite e com essa mistura obter um creme vistoso. O doce criado por Vatel agradou tanto a corte francesa que os senhores da casa palacial de Chantilly deram ao creme o nome de seu castelo. O método de fazer o creme foi repassado oralmente. Da época, restaram esparsos registros.
Fácil de fazer, com uma infinidade de receitas e alvo de piadinhas como “é pavê ou pacomê?”, o pavê, ou pavê de biscoito, é um doce que aquela sua tia tem uma “receita especial” e você provavelmente já comeu.
O pavê tradicional é de origem francesa e tem esse nome por causa da palavra “pavé” que seriam aquelas pedras usadas na pavimentação de ruas. Como a receita de pavê nada mais é que uma construção em camadas, o nome lhe coube perfeitamente.
A receita tradicional ganhou diversas variações: pavê de chocolate, de biscoito maisena, castanhas, nozes…
Perfeito para iniciantes, o pavê nos dá espaço para exercer a criatividade, já que ele pode ser feito com diferentes recheios, caldas e biscoitos. E é por causa dessa versatilidade que é muito difícil encontrar alguém que não goste de nenhum tipo de pavê.
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