sábado, 29 de outubro de 2016
Primeira mulher a exercer a medicina no Brasil
Nos tempos em que estudar era uma rebeldia, Rita Lobato Velho Lopes (1866 — 1954) foi a primeira mulher a exercer a Medicina no Brasil, a primeira mulher brasileira a receber um diploma e segunda da América Latina. Alvos de preconceitos, as pioneiras encontraram muitas dificuldades para se afirmar profissionalmente.
Um decreto imperial de 1879 autorizava às mulheres a frequentar os cursos das faculdades e obter um título.
Em 1887, tornou-se a primeira mulher brasileira e a segunda latino-americana a obter diploma de médica, após defender tese sobre A operação cesariana, um tema, aliás, controverso e centrado também na feminidade.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Simbologia do posicionamento das patas do cavalo nas estátuas equestres
As estátuas equestres são usadas para homenagear pessoas usando a simbologia do posicionamento das patas do cavalo. Quando as quatro patas do cavalo estão no solo, significa que o homenageado morreu de causa natural. Se uma das patas estiver no ar, quer dizer que ele morreu em decorrência de ferimentos após o combate. Se duas patas estiverem levantadas, significa que ele morreu em batalha.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
De onde veio a expressão "beijo de esquimó"?
De onde veio a expressão "beijo de esquimó"?
Quando encostamos nariz com nariz, dizemos que estamos dando um beijo de esquimó. Isso porque, para se cumprimentar, os esquimós tocam-se uns nos outros com a pontinha do nariz. O motivo? Eles recorrem ao nariz, pois é uma das únicas partes do corpo que não ficam cobertas de roupas.
Origem do pão francês
Não querendo estragar a viagem de ninguém, mas quem entrar em uma padaria de Paris e pedir "un pain français, s’il vous plaît" ("um pão francês, por favor") vai encontrar dificuldades. Mesmo após muita gesticulação, deve sair apenas com um pedaço de baguete. Acontece que o pãozinho também conhecido como "pão de sal" e "cacetinho", e que a maior parte do Brasil chama de "francês", não existe na França.
Os encontros e desencontros de tradução começaram no início do século 19. Naquela época, o pão popular da França era curto, cilíndrico, com miolo duro e a casca dourada - um precursor da baguete, que só consolidou a forma comprida no século 20. Enquanto isso, no Brasil, o pão comum era um com miolo e casca escuros, uma versão tropical do pão italiano.
Acontece que, quando a elite do Brasil recém-independente viajava para Paris, voltava descrevendo o pãozinho para seus padeiros, que faziam o possível para reproduzir a receita pela descrição. Dessa gastronomia oral saiu o "pão francês brasileiro", que difere de sua fonte de inspiração europeia, sobretudo por poder levar até açúcar e gordura na massa. Assim como o arroz à grega e o café carioca, a homenagem é alheia ao homenageado.
Os encontros e desencontros de tradução começaram no início do século 19. Naquela época, o pão popular da França era curto, cilíndrico, com miolo duro e a casca dourada - um precursor da baguete, que só consolidou a forma comprida no século 20. Enquanto isso, no Brasil, o pão comum era um com miolo e casca escuros, uma versão tropical do pão italiano.
Acontece que, quando a elite do Brasil recém-independente viajava para Paris, voltava descrevendo o pãozinho para seus padeiros, que faziam o possível para reproduzir a receita pela descrição. Dessa gastronomia oral saiu o "pão francês brasileiro", que difere de sua fonte de inspiração europeia, sobretudo por poder levar até açúcar e gordura na massa. Assim como o arroz à grega e o café carioca, a homenagem é alheia ao homenageado.
Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr / Creative Commons 3.0
Super interessante revista
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